Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 80
Filtrar
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(3): 897-907, Mar. 2023. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421188

RESUMO

Resumo O objetivo deste estudo é identificar fatores determinantes das disparidades das condições sociais na saúde de idosos não institucionalizados na cidade de São Paulo, sob a perspectiva da autodeclaração da cor da pele. Estudo transversal com amostra representativa de 1.017 idosos participantes do "Inquérito de Saúde do Município de São Paulo 2015". A análise utilizou modelos de regressão de Poisson brutas e ajustadas, relatando a razão de prevalências e seus intervalos de 95% de confiança como medida de associação entre as variáveis. Na análise ajustada, a cor da pele parda e preta associou-se, positivamente, com a pior escolaridade, a autoavaliação do estado de saúde negativa, o plano de saúde e o acesso ao serviço de saúde público. De um lado, a cor da pele preta perdeu a associação com a pior renda, no entanto, associou-se com a hipertensão arterial. De outro lado, a cor da pele parda não se associou com a hipertensão arterial, mas com a renda baixa. Idosos pretos e pardos tiveram menos acesso a recursos socioeconômicos, às piores condições de saúde e, também, a serviços de saúde privados. Esses resultados são compatíveis com a hipótese de racismo estrutural na sociedade paulistana e podem instruir políticas sociais na saúde dirigidas à promoção de saúde e justiça social.


Abstract The scope of this study is to identify determining factors of disparities in social conditions in the health of non-institutionalized elderly people in the city of São Paulo, from the standpoint of self-declaration of skin color. It is a cross-sectional study with a representative sample of 1,017 elderly participants in the "2015 Health Survey of the Municipality of São Paulo". The analysis used crude and adjusted Poisson regression models, reporting the prevalence ratio and 95% confidence intervals as a measure of association between the variables. In the adjusted analysis, brown and black skin color was positively associated with worse schooling, negative self-assessment of health status, health insurance and access to public health services. On the one hand, black skin color was no longer associated with the lowest income, however, it was associated with arterial hypertension. On the other hand, brown skin color was associated with low income, but not with arterial hypertension. Elderly black and brown people had worse health conditions, less access to private health services and socioeconomic resources. These results are compatible with the hypothesis of structural racism in São Paulo's society and may inform social health policies aimed at promoting health and social justice.

2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(8): e00249122, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1513902

RESUMO

The great socioeconomic inequality that prevails in Brazil and the existence of a national health system with universal coverage places the need to monitor the evolution and social inequities regarding access to these services. This study aims to analyze the changes in the prevalence of health care use and the extent of social inequality in the demand, use and, access, resolution of health problems, satisfaction, and health care use of Brazilian Unified National Health System (SUS) according to education levels in the population living in the urban area of the Municipality of São Paulo, in 2003 and 2015. We analyzed data from two population-based household health surveys (Health Survey in São Paulo City - ISA-Capital) from 2003 and 2015. Dependent variables related to health care use in the two weeks preceding the survey and due to diseases included demand, access, satisfaction, problem resolution, and the public or private nature of the service. Prevalence was estimated using level of education and prevalence ratios (PR) by the Poisson regression. In the period, the demand for health care, access, resolution, and use of public health care increased from 2003 to 2015. Inequities in public health care use changed from 2003 to 2015 according to level of education. We found no social inequities in health care use in the municipality of São Paulo regarding demand, access, satisfaction, and resolution according to levels of education. Results show progress in the use and resolution of health care services, as well as the strong concentration of the use of SUS by the population with lower education. Results indicate the progress that SUS has made, but also show persistent challenges in the use and access to services.


A grande iniquidade socioeconômica que prevalece no Brasil e a existência de um sistema nacional de saúde com cobertura universal torna necessário o acompanhamento da evolução e das iniquidades sociais no acesso aos serviços. Analisar as mudanças na prevalência do uso de serviços de saúde e o grau de iniquidade social considerando a demanda, o uso e acesso, resolução de problemas de saúde, satisfação e utilização dos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), segundo o nível de escolaridade, na população residente na zona urbana do Município de São Paulo, em 2003 e 2015. Foram analisados dados de dois inquéritos domiciliares de saúde de base populacional (Inquérito de Saúde do Município de São Paulo - ISA-Capital) de 2003 e 2015. As variáveis dependentes relacionadas à utilização de serviços de saúde nas duas semanas anteriores à pesquisa e devido à presença de alguma doença incluem: demanda, acesso, satisfação, resolução do problema e a natureza pública ou privada do serviço. A prevalência foi estimada por meio da escolaridade e das razões de prevalência (RP) por regressão de Poisson. Entre 2003 e 2015, a demanda por cuidados de saúde, acesso, resolutividade e utilização de serviços públicos de saúde aumentou. As iniquidades no uso da saúde pública mudaram de 2003 para 2015 quando se trata do nível de escolaridade. Não foram encontradas iniquidades sociais na utilização dos serviços de saúde no Município de São Paulo em termos de demanda, acesso, satisfação e resolutividade, segundo o nível de escolaridade. Os resultados mostram avanços na utilização e resolutividade dos serviços de saúde, bem como uma forte concentração do uso do SUS pela população com menor nível de escolaridade. Os resultados indicam os avanços do SUS, mas também mostram que ainda há desafios no uso e acesso aos serviços.


La gran desigualdad socioeconómica que prevalece en Brasil y la existencia de un sistema nacional de salud con cobertura universal hace necesario el seguimiento de la evolución y de las desigualdades sociales en el acceso a los servicios. Analizar los cambios en la prevalencia del uso de servicios de salud y el grado de desigualdad social considerando la demanda, el uso y acceso, resolución de problemas de salud, satisfacción y utilización de los servicios de salud del Sistema Único de Salud brasileño (SUS), según el nivel de educación, en la población residente en la zona urbana del Municipio de São Paulo, en 2003 y 2015. Se analizaron los datos de dos encuestas de salud domiciliaria de base poblacional (Encuesta de Salud en el Municipio de São Paulo - ISA-Capital) de 2003 y 2015. Las variables dependientes relacionadas con el uso de los servicios de salud en las dos semanas anteriores a la investigación y debido a la presencia de alguna enfermedad incluyen: la demanda, el acceso, la satisfacción, la resolución del problema y la naturaleza pública o privada del servicio. La prevalencia se estimó mediante la educación y las razones de prevalencia (RP) mediante regresión de Poisson. Entre 2003 y 2015, aumentó la demanda de atención médica, el acceso, la resolución y el uso de los servicios de salud pública. Las desigualdades en el uso de la salud pública cambiaron de 2003 a 2015 en lo que respecta al nivel de educación. No fueron encontradas desigualdades sociales en la utilización de los servicios de salud en el municipio de São Paulo en términos de demanda, acceso, satisfacción y resolutividad, según el nivel de educación. Los resultados muestran avances en la utilización y la resolutividad de los servicios de salud, así como una fuerte concentración del uso del SUS por parte de la población con menor nivel de educación. Los resultados indican los avances del SUS, pero también muestran que todavía hay desafíos en el uso y acceso a los servicios.

3.
Artigo em Inglês | LILACS, BBO | ID: biblio-1390016

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To estimate the prevalence of multimorbidity in older adults in São Paulo, Brazil. METHODS A cross-sectional study based on the 2015 ISA-Capital population-based survey, with a subsample of 1,019 older adults aged ≥ 60 years old. Multimorbidity was categorized considering two or more chronic diseases, based on a previously defined list. The data were analyzed in univariate and multiple models with Poisson regression. RESULTS The prevalence of multimorbidity was 40% (95%CI: 36.6-43.8), being higher in women (PR a = 1.95 [compared to men]; 95%CI: 1.58-2.40), in individuals aged ≥ 75 years old (PR a = 1.25 [compared to individuals aged ≥ 60 to 64 years old]; 95%CI: 1.01-1.60), in Black people (PR a = 1.28 [compared to White people]; 95%CI: 1.04-1.59), in high-income people (PR a = 1.27 [compared to low income]; 95%CI: 1.09-1.50) and in former smokers (PR a = 1.30 [compared to those who never smoked]; 95%CI: 1.05-1.60), and lower in smokers (PR a = 0.72 [compared to those who never smoked]; 95%CI: 1.09-1.50). CONCLUSION The prevalence of multimorbidity was lower than that reported in most of the reviewed studies, but consistently associated with gender, age, race/skin color, smoking habit and socioeconomic status. The standardization of conceptual and methodological criteria for estimation is a challenge to relieve problems in the planning and management of health care systems for older populations.


RESUMO OBJETIVO Estimar a prevalência de multimorbidade em idosos em São Paulo, Brasil. MÉTODOS Estudo transversal, aninhado ao inquérito de base populacional ISA-Capital, de 2015, com sub amostra de 1.019 idosos com 60 anos ou mais. A multimorbidade foi categorizada considerando duas ou mais doenças crônicas, a partir de uma lista previamente definida. Os dados foram analisados em modelos univariado e múltiplo com a regressão de Poisson. RESULTADOS A prevalência de multimorbidade foi de 40% (IC95% 36,6-43,8), sendo maior nas mulheres (RP a = 1,95 [comparado com homens]; IC95% 1,58-2,40), nos indivíduos com 75 anos ou mais (RP a = 1,25 [comparado com indivíduos de 60 a 64 anos]; IC95% 1,01-1,60), nos pretos (RP a = 1,28 [comparado com brancos]; IC95% 1,04-1,59), nas pessoas de alta renda (RP a = 1,27 [comparado com baixa renda]; IC95% 1,09-1,50) e nos ex-fumantes (RP a = 1,30 [comparado com quem nunca fumou]; IC95% 1,05-1,60) e menor nos que se declararam fumantes (RP a = 0,72 [comparado com quem nunca fumou]; IC95% 1,09-1,50). CONCLUSÕES A prevalência de multimorbidade foi inferior à reportada na maioria dos estudos revisados, mas há consistência sobre sua associação com sexo, idade, cor da pele, tabagismo e nível socioeconômico. A padronização de critérios conceituais e metodológicos para a sua estimação é um desafio para mitigar problemas no planejamento e gestão de sistemas de saúde para populações cada vez mais envelhecidas.


Assuntos
Brasil , Idoso , Prevalência , Fatores de Risco , Inquéritos Epidemiológicos , Multimorbidade
4.
Rev. bras. epidemiol ; 24: e210030, 2021. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1251272

RESUMO

ABSTRACT: Objective: To analyze the prevalence of physical inactivity and the average time of practice of total physical activity and by domains (leisure and commuting), according to gender, age group and schooling, between 2003 and 2015, in residents of the urban area of the city of São Paulo. Methods: Data from Household Health Surveys in the Municipality of São Paulo (2003: n = 2,514; 2015: n = 4,043). The International Physical Activity Questionnaire was used to measure total, leisure, and commuting physical activity. Results were presented in < 10 minute/week periods, physical inactivity and minutes/week, according to evaluation period, sex, age and schooling. Results: Prevalence of < 10 minutes/week periods in 2003 and 2015 were: 22.5 and 28.9% for the total; 56.7 and 58.3% for leisure; and 35.2 and 39.9% for commuting, with significant change only in the total item, among adolescents (10.3 to 18.8%). For physical inactivity, prevalence rates were: 54.9 and 61.6% (total); 78.2 and 78.9% (leisure); and 72 and 79.9% (commuting), with significant changes only for commuting among adults (67.8 to 77.4%). For the average in minutes per week, in total, there was a significant decrease for female adolescents (138.2 minute/week) and adults with 0-8 (122.6 minutes/week) and 9-11 years (96.7 minutes/week) years of schooling; in commuting, there was a reduction for female adolescents (95 minutes/week); and male adults (95 minutes/week) and female adults (82 minutes/week). Conclusions: There were no reductions in the prevalence of < 10 min/week periods or leisure physical inactivity. Commuting physical inactivity has become even more common.


RESUMO: Objetivo: Analisar a prevalência de inatividade física e o tempo médio de prática de atividade física total e por domínios (lazer e deslocamento), de acordo com sexo, faixa etária e escolaridade, em residentes de área urbana do munícipio de São Paulo, entre os anos de 2003 e 2015. Métodos: Utilizaram-se dados dos Inquéritos Domiciliares de Saúde no Município de São Paulo (2013: n = 2.514; 2015: n = 4.043). O International Physical Activity Questionnaire foi utilizado para mensurar a atividade física total, de lazer e deslocamento. Resultados foram apresentados em períodos de < 10 minutos/semana, inatividade física e minutos/semana, conforme período de avaliação, faixa etária, sexo e escolaridade. Resultados: As prevalências dos períodos < 10 minutos/semana em 2003 e 2015 foram 22,5 e 28,9% para total; 56,7 e 58,3% para lazer; e 35,2 e 39,9% para deslocamento, com mudança significativa no total em adolescentes, de 10,3 para 18,8%. Para inatividade física, as prevalências foram 54,9 e 61,6% para total; 78,2 e 78,9% para lazer; e 72 e 79,9% para deslocamento, com mudanças significativas no deslocamento em adultos, de 67,8 para 77,4%. Para as médias de atividade física total, houve diminuição significativa para adolescentes do sexo feminino (138,2 minutos/semana) e adultos com escolaridade de 0-8 (122,6 minutos/semana) e 9-11 anos (96,7 minutos/semana); no deslocamento, houve diminuição para adolescentes do sexo feminino (95 minutos/semana) e adultos do sexo masculino (95 minutos/semana) e feminino (82 minutos/semana). Conclusão: Não foram encontradas diminuições na prevalência dos períodos < 10 minutos/semana e na inatividade física no lazer. A inatividade física no deslocamento ficou ainda maior.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Meios de Transporte , Atividades de Lazer , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , América Latina
5.
Clinics ; 76: e2781, 2021. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1286086

RESUMO

OBJECTIVES: To analyze the use and acquisition of medicines in São Paulo, Brazil, in 2003 and 2015, according to sociodemographic factors, socioeconomic status, and health conditions of the population. METHODS: Data were obtained from population health surveys "ISA-Capital". Descriptive analysis, bivariate analysis, and logistic regression models were used to evaluate the use of medicines and coverage by the Brazilian Unified Health System (SUS) according to socioeconomic status and health conditions in two periods: 2003 and 2015. RESULTS: From 2003 to 2015, the surveys showed an increase in the income and education level of the study population. There was no increase in the prevalence of chronic diseases and use of medicines from 2003 to 2015. The provision of medicines by SUS was higher in 2015 than in 2003, and the coverage by SUS was higher in the population with lower education level and income in both 2003 and 2015. CONCLUSIONS: The use of medicines, mainly for chronic disease control, did not change over the years, and there was an increase in SUS coverage for medicines during 2003-2015 in all population groups, with a greater impact on the lower socioeconomic status population. The programs of the provision of medicines implanted since 2003 had influenced the greater SUS coverage for medicines and in the reduction of inequalities in access to medicines.


Assuntos
Humanos , Atenção à Saúde , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Doença Crônica , Prevalência , Estudos Transversais
6.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200067, 2020. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1126037

RESUMO

RESUMO: Introdução: A cefaleia é uma das queixas somáticas relacionadas a problemas de saúde mais comuns entre crianças e adolescentes. Objetivo: Estimar a prevalência de cefaleia em adolescentes da cidade de São Paulo, Brasil, e fatores associados. Métodos: Trata-se de estudo transversal de base populacional, realizado em 2015, com 539 adolescentes de ambos os sexos, entre 15 e 19 anos de idade. Coletaram-se as informações por inquérito domiciliar, e selecionaram-se os participantes com base em amostragem probabilística. Utilizaram-se na análise frequências, teste χ2 e análise de regressão logística. Adotou-se nível de significância de 5%. Resultados: A prevalência estimada de cefaleia é de 38,2% (intervalo de confiança - IC95% 33,8 - 42,7), de dor de cabeça simples 32,8% (IC95% 28,8 - 37,2) e de enxaqueca 7,8% (IC95% 5,6 - 10,7). Os fatores associados encontrados com cefaleia foram: ser do sexo feminino (razão de chances/odds ratio - OR = 2,2; IC95% 1,4 - 3,4), transtorno mental comum (TMC) (OR = 2,8; IC95% 1,7 - 4,9), problema de visão (OR = 2,6; IC95% 1,6 - 4,2), dor nas costas (OR = 2,2; IC95% 1,3 - 3,5), sinusite (OR = 2,0; IC95% 1,2 - 3,4) e ter escolaridade com ensino fundamental II incompleto (OR = 3,0; IC95% 1,6 - 5,6). Conclusão: A prevalência de cefaleia em adolescentes da cidade de São Paulo em 2015 representou mais de 1/3 (um terço) dessa população. Os principais fatores associados foram sexo, baixa escolaridade e as comorbidades TMC e problema de visão.


ABSTRACT: Introduction: Cephalalgia is one of the most common somatic complaints related to health problems in childhood and adolescence. Objective: To measure the cephalalgia prevalence in adolescents from the city of São Paulo, Brazil, and associated factors. Methods: This is a cross-sectional population-based study, carried out in 2015, with 539 adolescents of both sexes, aged between 15 and 19 years. The information was collected in a household survey, and the participants were selected from probabilistic sampling. Frequencies, χ2 test and logistic regression analysis were used in the study, and significance level was 5%. Results: the estimated prevalence of cephalalgia was 38.2% (95%CI 33.8 - 42.7), and 7.8% (95%CI 5.6 - 10.7), migraine. The associated factors for cephalalgia were: female sex (OR = 2.2; 95%CI 1.4 - 3.4), Common Mental Disorder (OR = 2.8; 95%CI 1.7 - 4.9), vision impairment (OR = 2.6; 95%CI 1.6 - 4.2), besides back pain (OR = 2.2; 95%CI 1.3 - 3.5), sinusitis (OR = 2.0; 95%CI 1.2 - 3.4) and incomplete elementary education (OR = 3.0; 95%CI 1.6 - 5.6). Conclusion: The prevalence of headache among adolescents in the city of São Paulo represented more than 1/3 (one third) of this population. The main associated factors were sex, low schooling and the following comorbidities: common mental disorder and vision impairment.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , População Urbana/estatística & dados numéricos , Vigilância da População/métodos , Cefaleia/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos , Distribuição por Sexo
7.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200052, 2020. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1101577

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Analisar o comportamento da prevalência de hipertensão arterial no município de São Paulo e seus fatores associados. Métodos: O presente trabalho utilizou os dados do Inquérito de Saúde no Município de São Paulo (ISA Capital), estudo transversal de base populacional executado no município de São Paulo. Foram utilizados dados de 1.667 e de 3.184 indivíduos em 2003 e 2015, respectivamente, com idade de 20 anos e mais. Fizeram-se análises descritivas das prevalências de hipertensão arterial com respectivos intervalos de 95% de confiança. Análises simples e múltiplas foram realizadas para analisar possíveis associações com as variáveis socioeconômicas, demográficas e de estilo de vida por meio de regressão de Poisson. Resultados: A prevalência de hipertensão arterial passou de 17,2% em 2003 para 23,2% em 2015. Os fatores associados à hipertensão foram: sexo feminino; idade (60 anos e mais); situação conjugal (casados, separados e viúvos); ter religião; baixa escolaridade; ter nascido no estado de São Paulo (exceto capital); estado nutricional (baixo peso, sobrepeso e obesidade); e ex-fumantes. Conclusão: A prevalência de hipertensão autorreferida aumentou significativamente no período estudado em São Paulo. Considerando o impacto dessa doença na sociedade, conhecendo sua atual prevalência e identificando seus principais fatores associados, evidencia-se a necessidade de intensificar atividades que contribuam para a prevenção desse agravo, atenuando os danos aos indivíduos e gastos públicos.


ABSTRACT: Objective: To analyze the behavior of the prevalence of hypertension in the city of São Paulo and its associated factors. Methods: The present study used data from the Health Survey in the Municipality of São Paulo (ISA Capital), a population-based cross-sectional study conducted in São Paulo. Data from 1,667 and 3,184 individuals were analyzed in 2003 and 2015, respectively, aged 20 years and over. Descriptive analyzes of the prevalence of hypertension were performed with 95% confidence intervals. Simple and multiple analyzes were performed to analyze the possible associations with socioeconomic, demographic and lifestyle variables by Poisson regression. Results: The prevalence of hypertension increased from 17.2% in 2003 to 23.2% in 2015. The associated variables with hypertension were: gender (females); age (60 years old and over); marital status (married, separated and widowed); having a religion; low education level; being born in the state of São Paulo (except capital); nutritional status (low weight, overweight and obesity); former smokers. Conclusion: The prevalence of self-reported hypertension increased significantly in the study period. Considering this disease's impact on society, knowing its current prevalence and identifying its main associated factors, the need to intensify the efforts to prevent it disease is evident in order to mitigate damage to individuals and impact on public expenditure.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Hipertensão/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Fatores Sexuais , Estado Nutricional , Métodos Epidemiológicos , Fatores Etários , Hipertensão/diagnóstico , Pessoa de Meia-Idade
8.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200003, 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1092602

RESUMO

ABSTRACT: Introduction: The intake of sugar-sweetened beverages (SSB) varies according to the characteristics of the population. Objective: To investigate the SSB intake and demographic, socioeconomic and lifestyle factors associated with its consumption in adolescents, adults, and older adults in São Paulo. Methods: Data were drawn from the Health Survey of São Paulo, a cross-sectional population-based study including 1,662 individuals aged 12 years or more. SSB were classified into six groups: sugar-sweetened sodas, sweetened coffee and tea, sweetened milk and dairy products, sweetened fruit juice, sweetened fruit drink, and total SSB. The association of each group with demographic, socioeconomic and lifestyle variables was assessed using linear regression models. Results: The mean SSB intake was 668.4 mL in adolescents, 502.6 mL in adults, and 358.2 mL in elderly adults. Sodas and sweetened coffee and tea represented had the greatest contribution to energy intake. SSB consumption was lower among female sex and higher among overweight adolescents, among sufficiently active adults, and among lower household per capita income older adults. Consumption of SSB was high, particularly among adolescents. Public policies are required in order to decrease the consumption of these beverages. Conclusion: Age group, sex, household per capita income, and body mass index status were associated with SSB intake.


RESUMO: Introdução: A ingestão de bebidas açucaradas varia de acordo com as características da população. Objetivos: Investigar o consumo de bebidas açucaradas e os fatores demográficos, socioeconômicos e de estilo de vida associados ao seu consumo em adolescentes, adultos e idosos residentes em São Paulo. Métodos: Foram utilizados dados do Inquérito de Saúde de São Paulo, estudo transversal de base populacional, incluindo 1.662 indivíduos com 12 anos ou mais. As bebidas açucaradas foram classificadas em seis grupos: refrigerantes, cafés e chás adoçados, leite e produtos lácteos adoçados, sucos de fruta natural adoçados, sucos de fruta artificial adoçados e bebidas açucaradas totais. A associação de cada grupo com variáveis demográficas, socioeconômicas e de estilo de vida foi determinada por meio de modelos de regressão linear. Resultados: A ingestão média de bebidas açucaradas foi 668,4 mL em adolescentes, 502,6 mL em adultos e 358,2 mL em idosos. Refrigerantes e cafés e chás adoçados foram os grupos com a maior contribuição para a ingestão energética. O consumo de bebidas açucaradas foi menor entre as mulheres e maior entre os adolescentes com excesso de peso, entre adultos suficientemente ativos e entre os idosos de menor renda familiar per capita. O consumo de bebidas açucaradas foi elevado, particularmente entre adolescentes. Políticas públicas são necessárias a fim de reduzir o consumo dessas bebidas. Conclusão: Faixa etária, sexo, renda familiar per capita e índice de massa corporal foram associadas ao consumo de bebidas açucaradas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Comportamento de Ingestão de Líquido , Bebidas Adoçadas com Açúcar/estatística & dados numéricos , Estilo de Vida , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Ingestão de Energia , Fatores Sexuais , Inquéritos Nutricionais , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Fatores Etários , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Sobrepeso/epidemiologia , Pessoa de Meia-Idade
9.
Salud colect ; 16: e2407, 2020. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1139502

RESUMO

RESUMEN El objetivo fue estimar la prevalencia de las prácticas autoreferidas para controlar la hipertensión y la diabetes, con y sin medicamentos, en adultos mayores de Campinas, Brasil, en tres períodos. Se analizaron los datos de las encuestas de salud realizadas en tres períodos: 2001-2002, 2008-2009 y 2014-2015. La prevalencia de hipertensión, de diabetes, del uso de medicación continua y las prácticas comportamentales aumentaron durante el período analizado, con una caída significativa en el uso no regular de medicamentos y las consultas médicas de rutina en individuos sin plan de salud privado. Los resultados evidenciaron avances en las prácticas relacionadas con la dieta en aquellas personas sin plan de salud y en quienes declararon contar con plan de salud, destacando mejoras en el tratamiento con medicamentos y la práctica de actividad física. La adherencia al uso de medicamentos y a prácticas comportamentales para controlar las morbilidades se mostró consistente en el período evaluado. Estos indicadores refuerzan la necesidad de mantener y ampliar las políticas dirigidas a la educación sanitaria y la asistencia farmacéutica en el país.


ABSTRACT The objective of this study was to estimate the prevalence of self-care management practices - both with and without medication - in elderly hypertensive and diabetic patients in Campinas, Brazil, in three periods. Data from health surveys conducted in three periods 2001-2002, 2008-2009 and 2014-2015 were analyzed. The prevalence of hypertension, diabetes, the continuous use of medication, and all behavioral practices showed an overall increase in the period analyzed, with a significant drop in both the non-regular use of medications and routine doctor visits on the part of individuals without a private health plan. The results evidenced advances in diet-related practices among individuals without health plans as well as those who reported having healthcare coverage, highlighting improvements in drug treatment and physical activity. Adherence to medication and health behaviors for the management of morbidities was shown to be consistent in the period evaluated. These indicators reinforce the need to maintain and expand policies directed at health education and pharmaceutical assistance in the country.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Autocuidado/métodos , Diabetes Mellitus/terapia , Hipertensão/terapia , Autocuidado/estatística & dados numéricos , Fatores de Tempo , Brasil/epidemiologia , Exercício Físico , Intervalos de Confiança , Prevalência , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Cobertura do Seguro/estatística & dados numéricos , Diabetes Mellitus/epidemiologia , Adesão à Medicação , Promoção da Saúde , Hipertensão/tratamento farmacológico , Hipoglicemiantes/uso terapêutico , Anti-Hipertensivos/uso terapêutico
10.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(11): e00236318, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1039401

RESUMO

Resumo: Estudos realizados nos países em desenvolvimento descrevem um aumento progressivo dos transtornos mentais, com grandes repercussões sociais e econômicas. O presente estudo se propõe a analisar a prevalência dos transtornos mentais comuns (TMC) e seus fatores associados nos moradores da área urbana da cidade de São Paulo, Brasil. A partir dos dados levantados pelo Inquérito de Saúde do Município de São Paulo (ISA-Capital) de 2015, foi identificada a presença de TMC com a utilização do Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). A associação de TMC com as variáveis sociodemográficas e de condições de saúde foi analisada pela frequência relativa, corrigida pelos respectivos pesos decorrentes de uma amostragem de conglomerados, estimando-se a prevalência e intervalos de 95% de confiança (IC95%) em cada situação e avaliando-se a significância da associação pelo qui-quadrado corrigido pela distribuição F. A prevalência de TMC encontrada foi de 19,7% (IC95%: 18,2-21,4), sendo maior nas seguintes categorias: mulheres (24,3%); pessoas com 60 anos ou mais (25,3%); praticantes da umbanda/candomblé (37,8%); viúvos (30,4%); quem nunca frequentou a escola (31,4%); inativos/desempregados (28,3%); e quem possuía renda familiar de até um salário mínimo (28,8%). Em relação às variáveis de condição de saúde, a prevalência de TMC foi maior nos indivíduos que referiram: morbidade nos últimos 15 dias (36,9%); deficiência física (21,6%); deficiência mental ou intelectual (44,4%); problema emocional ou mental (48,9%); cefaleia (33,63%); e nos portadores de uma ou mais doenças crônicas (24,1%). As informações desta pesquisa reafirmam a relevância da prevalência de TMC assim como sua associação com os grupos sociais mais vulneráveis, o que reforça a necessidade da implementação de medidas públicas de saúde mental.


Abstract: Studies in developing countries report a steady increase in mental disorders, with major social and economic repercussions. The current study proposes to analyze the prevalence of common mental disorders (CMDs) and associated factors in urban residents of São Paulo, Brazil. Based on data collected in the Health Survey in São Paulo City (ISA-Capital) in 2015, the study identified the presence of CMDs using the Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). The association of CMDs with sociodemographic variables and health conditions was analyzed as relative frequency, corrected by the respective weights resulting from cluster sampling, estimating the prevalence and 95% confidence intervals (95%CI) and assessing the association's significance by the chi-square test, corrected by the F distribution. Prevalence of CMDs was 19.7% (95%CI: 18.2-21.4), higher in women (24.3%); persons 60 years or older (25.3%); followers of the African-Brazilian umbanda or candomblé religions (37.8%); widows/widowers (30.4%); individuals that had never attended school (31.4%); unemployed (28.3%); those with family income up to one minimum wage (28.8%); individuals that reported illness in the previous 15 days (36.9%); those with physical disabilities (21.6%); mental or intellectual disabilities (44.4%); emotional or mental problems (48.9%); headache (33.63%); and individuals with one or more chronic diseases (24.1%). The information in this study reaffirms the relevance of the prevalence of CMDs and their association with the most vulnerable social groups, corroborating the need to implement public measures in mental health.


Resumen: Estudios realizados en los países en desarrollo describen un aumento progresivo de los trastornos mentales, con grandes repercusiones sociales y económicas. El presente estudio se propone analizar la prevalencia de los trastornos mentales comunes (TMC) y sus factores asociados en los habitantes del área urbana de la ciudad de São Paulo, Brasil. A partir de los datos recabados por la Encuesta de Salud en el Municipio de São Paulo (ISA-Capital) de 2015, se identificó la presencia de TMC con la utilización del Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). La asociación de TMC con las variables sociodemográficas y de condiciones de salud se analizó a través de la frecuencia relativa, corregida por los respectivos pesos derivados de una muestra de conglomerados, estimándose la prevalencia y intervalos de confianza (IC95%) y evaluándose la significancia de la asociación por el chi-cuadrado, corregido por la distribución F. La prevalencia de TMC encontrada fue de 19,7% (IC95%: 18,2-21,4), siendo mayor en mujeres (24,3%); personas con 60 años o más (25,3%); practicantes de umbanda/candomblé (37,8%); viudos (30,4%); que nunca asistieron a la escuela (31,4%); inactivos/desempleados (28,3%); quienes tenía una renta familiar de hasta un salario mínimo (28,8%); individuos que informaron morbilidad durante los últimos 15 días (36,9%); deficiencia física (21,6%); deficiencia mental o intelectual (44,4%); problema emocional o mental (48,9%); cefalea (33,63%); y en los portadores de una o más enfermedades crónicas (24,1%). La información de esta investigación reafirma la relevancia de la prevalencia de TMC, así como su asociación con los grupos sociales más vulnerables, lo que refuerza la necesidad de la implementación de medidas públicas de salud mental.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Transtornos Mentais/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , População Urbana , Brasil/epidemiologia , Saúde Mental , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos , Autorrelato , Pessoa de Meia-Idade
11.
Rev. bras. epidemiol ; 22: e190050, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1020560

RESUMO

RESUMO: Introdução: O excessivo tempo sentado envolvido em atividades de baixo gasto energético (comportamento sedentário) pode contribuir para o desenvolvimento de doenças crônicas. Avaliar fatores associados a esse comportamento numa população é importante para identificação dos segmentos mais vulneráveis. Objetivo: Descrever a distribuição do tempo sentado na população adulta do município de São Paulo segundo características sociodemográficas, ambientais e de condições de saúde. Metodologia: Estudo transversal envolvendo 2.512 participantes do Inquérito de Saúde no município de São Paulo (ISA-Capital) 2015, com idade entre 20 e 65 anos. Os dados referentes ao tempo sentado foram coletados por meio do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), analisados inicialmente na forma contínua e, a seguir, dicotomizados pela mediana, para a análise de dados categóricos. Resultados: A mediana de tempo sentado total para amostra foi de 180 min/dia. As variáveis que após ajuste permaneceram associadas foram: escolaridade (razão de prevalência - RP = 1,41; intervalo de confiança de 95% - IC95% 1,35 - 1,48); estado civil (RP = 1,05; IC95% 1,02 - 1,08); segurança no bairro (RP = 0,96; IC95% 0,93 - 0,99); idade (RP = 0,91; IC95% 0,87 - 0,95); renda (RP = 1,07; IC95% 1,00 - 1,15); autopercepção de saúde (RP = 1,03; IC95% 1,01 - 1,07) e sexo (RP = 0,96; IC95% 0,94 - 0,99) Conclusão: Homens mais jovens, com mais escolaridade e renda, que residem em bairros considerados seguros, não casados e com autopercepção negativa de sua saúde estão entre os mais vulneráveis ao comportamento sedentário nessa população.


ABSTRACT: Introduction: The excessive sitting time involved in activities of low energy expenditure (sedentary behavior) can contribute to the development of chronic diseases. Assessing factors related to this behavior in a population is important to identify its most vulnerable segments. Objective: To describe sitting time distribution in the adult population of São Paulo City according to sociodemographic and environmental characteristics and health conditions. Methods: This is a cross-sectional study involving 2,512 individuals, aged 20 to 65 years, who participated in the Health Survey in the City of São Paulo (Inquérito de Saúde no Município de São Paulo - ISA-Capital) 2015. Data relating to sitting time were collected using the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), initially analyzed continuously, and, afterward, dichotomized by the median to analyze categorical variables. Results: The total sitting time median in the sample was 180 min/day. The variables that, after adjustments, remained related to sedentary behavior were: schooling (prevalence ratio - PR = 1.41; 95% confidence interval - 95%CI 1.35 - 1.48); marital status (PR = 1.05; 95%CI 1.02 - 1.08); neighborhood safety (PR = 0.96; 95%CI 0.93 - 0.99); age (PR = 0.91; 95%CI 0.87 - 0.95); income (PR = 1.07; 95%CI 1.00 - 1.15); self-rated health (PR = 1.03; 95%CI 1.01 - 1.07), and gender (PR = 0.96; 95%CI 0.94 - 0.99). Conclusion: The most vulnerable groups to sedentary behavior in this population are: younger males, with higher schooling and income, who live in neighborhoods considered safe, unmarried, and with negative self-rated health.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Comportamento Sedentário , Postura Sentada , Valores de Referência , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Tempo , Brasil/epidemiologia , Fatores Sexuais , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores Etários , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Autorrelato , Pessoa de Meia-Idade
12.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(10): e00198717, oct. 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-974576

RESUMO

Resumo: O objetivo foi comparar as estimativas de prevalência de diabetes, hipertensão e as medidas de controle para estas doenças. Foram analisados dados de população adulta provenientes dos Inquéritos de Saúde no Município de São Paulo, Brasil, 2003, 2008 e 2015. Foram estimadas as prevalências e seus intervalos de 95% de confiança (IC95%) para as variáveis: hipertensão, diabetes e as práticas de controle para estas doenças (dieta alimentar, atividade física, medicamento oral, insulina, não faz nada). As estimativas foram comparadas por regressão de Poisson ajustada por sexo e idade, e analisadas segundo os domínios 20-59 e 60 anos e mais. Os dados foram apresentados comparando-se os anos de 2008 em relação a 2003 e 2015 em relação a 2003. Entre as pessoas de 20-59 anos, observou-se aumento nas prevalências de: hipertensão no período 2003-2015 (RP = 1,27; IC95%: 1,03-1,60) e dieta alimentar para ambos os períodos (2003-2008, RP = 2,04; IC95%: 1,42-2,91; e 2003-2015, RP = 1,51; IC95%: 1,05-2,15). Dentre as pessoas com 60 anos e mais: diabetes (RP = 1,29; IC95%: 1,08-1,56) e medicamento oral para controlar a diabetes (RP = 1,38; IC95%: 1,17-1,63), ambos no período 2003-2015; hipertensão no período 2003-2015 (RP = 1,19; IC95%: 1,05-1,39); e dieta alimentar e medicamento oral para controlar a hipertensão no período 2003-2008 (RP = 1,20; IC95%: 0,95-1,51 e RP = 1,02; IC95%: 0,95-1,09, respectivamente). Os resultados são importantes para a vigilância e monitoramento dos indicadores analisados, e fornecem subsídio ao planejamento de ações em saúde no Município de São Paulo. Articular e alinhar ações efetivas e integradas é imprescindível para a redução e controle dessas doenças.


Abstract: The objective was to compare the estimates for prevalence of diabetes, hypertension, and behavioral measures to control these diseases. Data were analyzed for the adult population from Health Surveys in the city of São Paulo, Brazil, in 2003, 2008, and 2015. Prevalence rates and 95% confidence intervals (95%CI) were calculated for the following: hypertension, diabetes, and practices to control these diseases (diet, physical activity, oral medication, insulin, nothing). Estimates were compared by age and sex-adjusted Poisson regression and analyzed according to the 20-59-years and 60-and-older age brackets. The data were presented comparing 2008 to 2003 and 2015 to 2003. Among persons 20 to 59 years of age, there was an increase in the prevalence rates for: hypertension in 2003-2015 (PR = 1.27; 95%CI: 1.03-1.60) and diet for both periods (2003-2008, PR = 2.04; 95%CI: 1.42-2.91; and 2003-2015, PR = 1.51; 95%CI: 1.05-2.15). Among persons 60 years and older: diabetes (PR = 1.29; 95%CI: 1.08-1.56) and oral medication to control diabetes (PR = 1.38; 95%CI: 1.17-1.63), both in 2003-2015; hypertension in 2003-2015 (PR = 1.19; 95%CI:1.05-1.39); and diet and oral medication to control hypertension in 2003-2008 (PR = 1.20; 95%CI: 0.95-1.51 and PR = 1.02; 95%CI: 0.95-1.09, respectively). The results are important for surveillance and monitoring of the target indicators and provide backing for planning health care activities in the city of São Paulo. Linking and aligning effective and integrated interventions is indispensable for reducing and controlling these chronic noncommunicable diseases.


Resumen: El objetivo fue comparar las estimativas de prevalencia de diabetes, hipertensión y las medidas de control para estas enfermedades. Se analizaron datos de población adulta, procedentes de encuestas de salud en el municipio de São Paulo, Brasil, de 2003, 2008 y 2015. Se estimaron las prevalencias y sus intervalos de 95% de confianza (IC 95%) para las variables: hipertensión, diabetes y prácticas de control para estas enfermedades (dieta alimentaria, actividad física, medicamento oral, insulina, no hacer nada). Las estimativas se compararon por regresión de Poisson, ajustada por sexo y edad, y se analizaron según los dominios 20-59 y 60 años o más. Los datos se presentaron comparándose los años de 2008, en relación a 2003, y 2015 en relación a 2003. Entre las personas de 20-59 años, se observó un aumento en las prevalencias de hipertensión durante el período 2003-2015 (RP = 1,27; IC95%: 1,03-1,60) y dieta alimentaria para ambos períodos (2003-2008, RP = 2,04; IC95%: 1,42-2,91; y 2003-2015, RP = 1,51; IC95%: 1,05-2,15). Entre las personas con 60 años o más: diabetes (RP: 1,29; IC95%: 1,08-1,56) y medicamento oral para controlar la diabetes (RP = 1,38; IC95%: 1,17-1,63), ambos durante el período 2003-2015; hipertensión durante el período 2003-2015 (RP = 1,19; IC95%: 1,05-1,39); además de dieta alimentaria y medicamento oral para controlar la hipertensión, durante el período 2003-2008 (RP = 1,20; IC95%: 0,95-1,51 y RP = 1,02; IC95%: 0,95-1,09, respectivamente). Los resultados son importantes para la vigilancia y monitoreo de los indicadores analizados, y proporcionan apoyo a la planificación de acciones en salud en el municipio de São Paulo. Coordinar y alinear acciones efectivas e integradas es imprescindible para la reducción y control de esas enfermedades.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Diabetes Mellitus/epidemiologia , Estilo de Vida Saudável , Hipertensão/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Pessoa de Meia-Idade
13.
Epidemiol. serv. saúde ; 27(2): e2017272, 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-953390

RESUMO

Objetivo: estimar a cobertura vacinal contra gripe e pneumonia e a utilização do SUS para vacinação em adultos e idosos com diabetes autorreferida em São Paulo, SP, Brasil, em 2003, 2008 e 2015. Métodos: painel de estudos transversais do ISA-Capital. Resultados: entrevistaram-se 3.357, 3.271 e 4.043 pessoas em 2003, 2008 e 2015; as prevalências de diabetes mellitus foram de 5,0% (2003), 6,4% (2008) e 7,7% (2015); menos da metade das pessoas com diabetes vacinou-se contra gripe (47,2%) e pneumonia (17,9%) em 2003, com pequeno aumento em 2015 (59,2% e 26,1%, respectivamente); a maioria da população que se vacinou contra gripe e pneumonia o fez pelo SUS, 88,7% (2003) e 97,2% (2015) para gripe e 84,7% (2003) e 94,5% (2015) para pneumonia, sem diferença entre idade, sexo, escolaridade e raça. Conclusão: embora as coberturas vacinais tenham sido baixas na população com diabetes, a utilização do SUS foi elevada entre os vacinados.


Objetivo: estimar la cobertura de vacunas contra gripe y neumonía y la utilización del Sistema Único de Salud-SUS para vacunación en adultos y ancianos con diabetes autorreferida en la ciudad de São Paulo, Brasil, en 2003, 2008 y 2015. Métodos: datos del ISA-Capital. Resultados: entrevistados 3.357, 3.271 y 4.043 personas en 2003, 2008 y 2015; las prevalencias de diabetes mellitus fueron de 5,0% (2003), 6,4% (2008) y 7,7% (2015); menos de la mitad de las personas con diabetes mellitus se vacunaron contra gripe (47,2%) y neumonía (17,9%) en 2003, con un pequeño aumento en 2015 (59,2% y 26,1%, respectivamente); la mayoría de la población que se vacunó contra gripe y neumonía lo hizo a través del SUS: 88,7% (2003) y el 97,2% (2015) para la gripe y 84,7% (2003) y 94,5% (2015) para neumonía, sin diferencia entre edad, sexo, escolaridad y raza. Conclusión: Aunque las coberturas fueron bajas en la población con diabetes, la utilización del SUS fue elevada entre los vacunados.


Objective: to estimate the vaccination coverage against influenza and pneumonia and to analyze the utilization of Brazilian National Health System-SUS for vaccination in adults and elderly with self-reported diabetes in São Paulo, Brazil, in 2003, 2008 and 2015. Methods: Cross-sectional studies with data from the ISA-Capital (population-based household surveys). Results: 3,357, 3,271 and 4,043 were interviewed in 2003, 2008 and 2015; the prevalence of diabetes mellitus were 5.0% (2003), 6.4% (2008) and 7.7% (2015); fewer than half of people with diabetes, vaccinated against influenza (47.2%) and pneumonia (17.9%) in 2003, with a small increase in 2015 (59.2% and 26.1%, respectively); the majority of people who are vaccinated against influenza and pneumonia used SUS, 88.7% (2003) and 97.2% (2015) for influenza; 84.7% (2003) and 94.5% (2015) for pneumonia, without difference among age, sex, education level and ethnicity. Conclusion: despite the low vaccination coverage against influenza and pneumonia in the population with diabetes mellitus since 2003 the utilization of SUS to vaccination has been progressively expanding.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Pneumonia , Sistema Único de Saúde , Vacinação , Diabetes Mellitus/imunologia , Influenza Humana , Estudos Transversais
14.
Rev. bras. epidemiol ; 21: e180011, 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-958828

RESUMO

RESUMO: Introdução: O objetivo deste trabalho foi verificar a equidade na cobertura/complementação dos gastos com saúde pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de pessoas com indicativos de transtornos mentais comuns (TMC), no ano de 2008, no município de São Paulo. Métodos: Foi realizado um estudo de corte transversal a partir dos dados do Inquérito de Saúde no Município de São Paulo de 2008 (ISA-Capital 2008). Os sujeitos incluídos na pesquisa tinham 16 anos de idade ou mais e indicativos de TMC, avaliados por meio do instrumento Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). Foram analisados: a procura pelo SUS, a cobertura dos gastos com saúde pelo SUS e os gastos com saúde no último mês, correlacionando-os com aspectos sociodemográficos e de condições de saúde. Resultados: A procura pelo SUS foi menor entre as pessoas de cor branca, renda per capita elevada, com união estável e Ensino Superior. A cobertura pelo SUS foi menor entre as faixas etárias de 45 a 59 anos e de 60 anos ou mais, com renda per capita elevada, Ensino Médio ou Técnico e Ensino Superior. As pessoas que gastaram mais com a saúde da família foram aquelas com idade igual ou superior a 60 anos, de cor branca, renda per capita mais elevada, com união estável e Ensino Superior. Conclusões: Foi observado que o SUS atende e cobre os gastos majoritariamente daqueles com renda per capita e escolaridade mais baixas, denotando uma cobertura desigual que favorece os mais necessitados. Porém, considerando o fator idade, ficou explícita uma situação de iniquidade, pois foi constatada maior cobertura dos gastos em saúde pelo SUS para a população mais jovem.


ABSTRACT: Introduction: The objective of this investigation was to check equity in coverage/complementation of health expenses by the Brazilian Unified Health System (SUS) for people with signs of common mental disorders, in 2008, in the city of São Paulo, Brazil. Methods: Cross-sectional study with data from the 2008 São Paulo Health Survey. Individuals aged 16 or older and with signs of common mental disorders were selected and evaluated with the Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). The following aspects were analyzed: demand for SUS, coverage of health expenses by SUS, and health expenses in the previous month, withal according to sociodemographic and health conditions. Results: The search for SUS services was lower among white people with higher per capita incomes, in a stable union, and with higher education degrees. Coverage by SUS was lower for people aged between 45 and 59 years and aged 60 years or older, with higher per capita incomes, with high or technical school, and college degrees. Subjects who spent more on family health were 60 years or older, white, with high per capita income, in a stable union, and with a college degree. Conclusions: Among people with signs of common mental disorders, SUS mainly services and covers the expenses of the poorer population with lower educational level; therefore coverage is unequal and favors who needs it the most. However, considering age, inequity became explicit, since SUS was shown to offer wider coverage of health expenses to the youngest population.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Gastos em Saúde , Transtornos Mentais/economia , Brasil , Saúde da População Urbana , Atenção à Saúde , Disparidades em Assistência à Saúde/economia , Transtornos Mentais/terapia , Pessoa de Meia-Idade
15.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-962268

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To evaluate the sampling plan of the Health Survey of the City of São Paulo (ISA-Capital 2015) regarding the accuracy of estimates and the conformation of domains of study by the Health Coordinations of the city of São Paulo, Brazil. METHODS We have described the population, domains of study, and sampling procedures, including stratification, calculation of sample size, and random selection of sample units, of the Health Survey of the City of São Paulo, 2015. The estimates of proportions were analyzed in relation to precision using the coefficient of variation and the design effect. We considered suitable the coefficients below 30% at the regional level and 20% at the city level and the estimates of the design effect below 1.5. We considered suitable the strategy of establishing the Health Coordinations as domains after verifying that, within the coordinations, the estimates of proportions for the age and sex groups had the minimum acceptable precision. The estimated parameters were related to the subjects of use of services, morbidity, and self-assessment of health. RESULTS A total of 150 census tracts were randomly selected, 30 in each Health Coordination, 5,469 households were randomly selected and visited, and 4,043 interviews were conducted. Of the 115 estimates made for the domains of study, 97.4% presented coefficients of variation below 30%, and 82.6% were below 20%. Of the 24 estimates made for the total of the city, 23 presented coefficient of variation below 20%. More than two-thirds of the estimates of the design effect were below 1.5, which was estimated in the sample size calculation, and the design effect was below 2.0 for 88%. CONCLUSIONS The ISA-Capital 2015 sample generated estimates at the predicted levels of precision at both the city and regional levels. The decision to establish the regional health coordinations of the city of São Paulo as domains of study was adequate.


RESUMO OBJETIVO Avaliar o plano de amostragem do Inquérito de Saúde do Município de São Paulo (ISA-Capital 2015) em relação à precisão das estimativas e à conformação de domínios de estudo pelas coordenadorias de saúde do município de São Paulo. MÉTODOS Descrição de população e domínios de estudo, procedimentos de amostragem, incluindo estratificação, cálculo do tamanho da amostra e sorteio de unidades amostrais do Inquérito de Saúde do Município de São Paulo, 2015. As estimativas de proporções foram analisadas em relação à precisão, por meio do coeficiente de variação e do efeito do delineamento. Foram considerados adequados coeficientes menores do que 30% no nível regional e 20% no municipal, e efeitos do delineamento menores do que 1,5. Para considerar adequada a estratégia de estabelecimento das Coordenadorias de Saúde como domínios, foi verificado que, dentro das coordenadorias, as estimativas de proporções para grupos de idade e sexo tinham a precisão mínima aceitável. Os parâmetros estimados referiram-se aos temas: uso de serviços, morbidade e autoavaliação em saúde. RESULTADOS Foram sorteados 150 setores censitários, 30 em cada Coordenadoria de Saúde, sorteados e visitados 5.469 domicílios ocupados, e realizadas 4.043 entrevistas. Das 115 estimativas feitas para os domínios de estudo, 97,4% apresentaram coeficientes de variação menores do que 30% e 82,6% menores do que 20%. Das 24 estimativas feitas para o total do município, 23 apresentaram coeficiente de variação menor do que 20%. Mais de dois terços das estimativas do efeito do delineamento foram inferiores a 1,5, valor previsto no cálculo do tamanho da amostra, e o efeito do delineamento foi menor do que dois para 88%. CONCLUSÕES A amostra do ISA-Capital 2015 gerou estimativas situadas nos patamares previstos de precisão, tanto as de nível municipal como regional. Foi acertada a decisão de estabelecer as coordenadorias regionais de saúde do município de São Paulo como domínios de estudo.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Autoavaliação (Psicologia) , Inquéritos Epidemiológicos/métodos , Morbidade , Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , População Urbana , Brasil , Amostragem
16.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(11): e00173317, 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-974585

RESUMO

O objetivo deste estudo foi analisar as prevalências e as diferenças de gênero e idade em indicadores de envelhecimento ativo entre idosos participantes do Inquérito de Saúde do Município de Campinas, São Paulo, Brasil, 2014-2015. Estimaram-se as prevalências de participação dos idosos em doze atividades relativas a quatro dimensões, e as razões de prevalência foram calculadas pela regressão de Poisson. A população de estudo foi composta por 986 idosos. Os resultados revelaram que 40,2% dos idosos participavam de atividades socioculturais, 25,3% eram fisicamente ativos no lazer, 21,7% usavam a Internet, 22,1% exerciam trabalho remunerado e apenas 2,6% realizavam cursos. Quanto à dimensão social, só houve diferença entre os sexos na frequência aos cultos religiosos, sendo menos prevalente entre os homens (RP = 0,67). Na dimensão da atividade física, os homens eram mais ativos no trabalho (RP = 2,10), no deslocamento (RP = 1,61) e no lazer (RP = 1,44). Na dimensão intelectual, não houve diferença entre os sexos e, em relação ao trabalho remunerado, os homens eram mais ativos (RP = 1,78). As análises segundo faixas etárias evidenciaram que, entre os homens, apenas a prática de atividade física no trabalho e o exercício de trabalho remunerado apresentaram menor prevalência no grupo de 80 anos e mais. Entre as mulheres mais longevas, foram identificadas menores prevalências em seis atividades, o que sinaliza possível efeito diverso do avanço da idade entre os sexos. Os resultados revelam expressiva participação dos idosos em alguns dos indicadores do envelhecimento ativo e os desafios no que concerne às atividades pouco realizadas e às diferenças de participação entre os sexos.


El objetivo de este estudio fue analizar las tasas de prevalencia y las diferencias de género y edad en los indicadores de envejecimiento activo en adultos mayores que participan en la Encuesta de Salud del Municipio de Campinas, estado de São Paulo, Brasil (2014-2015). Estimamos las tasas de prevalencia para la participación de los ancianos en doce actividades relacionadas con cuatro dimensiones y calculamos las tasas de prevalencia con la regresión de Poisson. La población de estudio consistió en 986 ancianos. Los resultados mostraron que el 40,2% de los adultos mayores participaban en actividades socioculturales, el 25,3% era físicamente activo en su tiempo libre, el 21,7% utilizaba Internet, el 22,1% realizaba trabajo remunerado y solo el 2,6% asistía a cursos. En la dimensión social, la única diferencia de género estaba en la práctica religiosa, que era menos frecuente en los hombres (RP = 0,67). En la dimensión de la actividad física, los hombres eran más activos en el trabajo (PR = 2,10), en los desplazamientos diarios (PR = 1,61) y en su tiempo libre (PR = 1,44). No hubo diferencia de género en la dimensión intelectual, y los hombres eran más activos en el trabajo remunerado, (PR = 1,78). Los análisis por grupos de edad mostraron que en los hombres, solo la actividad física en el trabajo y el trabajo remunerado presentaron una prevalencia más baja en el grupo de 80 años y más. Entre las mujeres ancianas de mayor edad, se observaron tasas de prevalencia más bajas en seis actividades, lo que sugiere un posible efecto diferencial de la edad avanzada entre los sexos. Los resultados muestran tasas importantes de participación de personas mayores en algunos indicadores de envejecimiento activo, además de desafíos en actividades que se realizan con poca frecuencia y diferencias de género en la participación.


The aim of this study was to analyze prevalence rates and gender and age differences in indicators of active aging in elders participating in the Campinas Municipal Health Survey in Campinas, São Paulo State, Brazil (2014-2015). We estimated prevalence rates for participation by the elderly in twelve activities pertaining to four dimensions and calculated the prevalence ratios with Poisson regression. The study population consisted of 986 elderly. The results showed that 40.2% of the elderly participated in sociocultural activities, 25.3% were physically active in their leisure time, 21.7% used the Internet, 22.1% performed paid work, and only 2.6% were taking courses. In the social dimension, the only gender difference was in religious practice, which was less prevalent in men (PR = 0.67). In the dimension of physical activity, men were more active at work (PR = 2.10), in commuting (PR = 1.61), and in their leisure time (PR = 1.44). There was no gender difference in the intellectual dimension, and men were more active in paid work, (PR = 1.78). The analyses by age brackets showed that in men, only physical activity at work and paid work presented lower prevalence in the group eighty years and older. Among the oldest elderly women, lower prevalence rates were seen in six activities, which suggests a possible differential effect of advanced age between the sexes. The results show important rates of participation by elderly in some indicators of active aging, besides challenges in activities that are performed rarely and gender differences in participation.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Envelhecimento/fisiologia , Exercício Físico/fisiologia , Estilo de Vida , Fatores Socioeconômicos , Meios de Transporte , Trabalho/fisiologia , Brasil/epidemiologia , Atividades Cotidianas , Fatores Sexuais , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Fatores Etários , Atividades de Lazer
17.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(12): e00034718, 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-974612

RESUMO

O objetivo do presente estudo foi validar a autorreferência de colesterol elevado em residentes de São Paulo, Brasil, e verificar os fatores associados à sensibilidade dessa informação. Foram utilizados dados do Inquérito de Saúde de São Paulo de 2015, estudo transversal de base populacional com amostra probabilística de residentes do município. Foram incluídos 886 indivíduos com informações do questionário estruturado, dosagem de colesterol total e frações ou que referiram tratamento farmacológico do colesterol elevado. A validade da informação autorreferida de colesterol elevado foi determinada por meio da sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo (VPP) e negativo (VPN) e kappa, considerando as dosagens de colesterol total e LDL-c e o tratamento farmacológico como padrão-ouro. Modelos de regressão logística foram realizados a fim de investigar os fatores associados à sensibilidade dessa informação. A sensibilidade da informação de colesterol elevado tendo em conta o colesterol total como referência foi de 50,6%, a especificidade de 90,19%, VPP de 51,64%, VPN de 89,82% e kappa de 0,41. Considerando o LDL-c como padrão-ouro, a sensibilidade foi 53,52%, a especificidade 89,93%, o VPP 49,22%, o VPN 91,39% e kappa 0,43. Utilizando a dosagem de colesterol total como referência, a idade (OR = 1,69; IC95%: 1,24-2,29) e o plano de saúde (OR = 2,91; IC95%: 1,06-7,99) se associaram à sensibilidade dessa informação. Considerando a dosagem de LDL-c como padrão-ouro, a idade (OR = 1,71; IC95%: 1,13-2,57), o tabagismo (OR = 3,33; IC95%: 1,08-10,27) e o plano de saúde (OR = 3,64; IC95%: 1,10-12,08) foram associados à sensibilidade dessa informação. Os resultados indicam baixa sensibilidade e VPP da autorreferência do colesterol elevado em residentes de São Paulo.


The study aimed to validate self-report of high cholesterol in São Paulo, Brazil, and verify factors associated with this information's sensitivity. Data were used from the Health Survey of the City of São Paulo 2015, a cross-sectional population-based study with a probabilistic sample of the city's residents. The sample included 886 individuals with information from the structured questionnaire, blood measurements of total cholesterol and fractions or who reported being on medication for high cholesterol. The validity of self-reported information on high cholesterol was measured according to sensitivity, specificity, positive predictive value (PPV), negative predictive value (NPV), and kappa index, considering total cholesterol and LDL-c and pharmacological treatment as the gold standard. Logistic regression models were developed to investigate factors associated with the sensitivity of this information. The sensitivity of information on high cholesterol using total cholesterol as the reference was 50.6%, specificity 90.19%, PPV 51.64%, NPV 89.82%, and kappa 0.41. Taking LDL-c as the gold standard, sensitivity was 53.52%, specificity 89.93%, PPV 49.22%, NPV 91.39%, and kappa 0.43. Using total cholesterol as the reference, age (OR = 1.69; 95%CI: 1.24-2.29) and having a private health plan (OR = 2.91; 95%CI: 1.06-7.99) were associated with the information's sensitivity. With LDL-c as the gold standard, age (OR = 1.71; 95%CI: 1.13-2.57), smoking (OR = 3.33; 95%CI: 1.08-10.27), and having a private health plan (OR = 3.64; 95%CI: 1.10-12.08) were associated with the information's sensitivity. The results suggest low sensitivity and low PPV of self-reported high cholesterol in residents of São Paulo.


El objetivo de este estudio fue validar el autoinforme de colesterol elevado en residentes de São Paulo, Brasil, y verificar los factores asociados a la sensibilidad de esta información. Se utilizaron datos de la Encuesta de Salud de São Paulo 2015, estudio transversal de base poblacional con una muestra probabilística de residentes del municipio. Se incluyeron 886 individuos con información del cuestionario estructurado, cantidad de colesterol total y fracciones o que informaron de un tratamiento farmacológico por colesterol elevado. La validez de la información autoinformada de colesterol elevado fue determinada por medio de la sensibilidad, especificidad, valores predictivos positivo (VPP) y negativo (VPN) y kappa, considerando las cantidades de colesterol total y LDL-c y el tratamiento farmacológico como parámetro de referencia. Se realizaron modelos de regresión logística, a fin de investigar los factores asociados a la sensibilidad de esa información. La sensibilidad de la información de colesterol elevado, teniendo en cuenta el colesterol total como referencia, fue de un 50,6%, la especificidad de 90,19%, VPP de 51,64%, VPN de 89,82% y kappa de 0,41. Considerando el LDL-c como parámetro de referencia, la sensibilidad fue 53,52%, la especificidad 89,93%, el VPP 49,22%, el VPN 91,39% y kappa 0,43. Utilizando la cantidad de colesterol total como referencia, la edad (OR = 1,69; IC95%: 1,24-2,29) y el plan de salud (OR = 2,91; IC95%: 1,06-7,99) se asociaron a la sensibilidad de esa información. Considerando la cantidad de LDL-c como parámetro de referencia, la edad (OR = 1,71; IC95%: 1,13-2,57), el tabaquismo (OR = 3,33; IC95%: 1,08-10,27) y el plan de salud (OR = 3,64; IC95%: 1,10-12,08) se asociaron a la sensibilidad de esa información. Los resultados indican baja sensibilidad y VPP del autoinforme de colesterol elevado en residentes de São Paulo.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Autorrelato , Hipercolesterolemia/diagnóstico , LDL-Colesterol , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Inquéritos Epidemiológicos/métodos , Sensibilidade e Especificidade , Hipercolesterolemia/epidemiologia , Estilo de Vida
18.
Cad. saúde pública (Online) ; 33(4): e00078015, 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-839701

RESUMO

Abstract: The study analyzed how socioeconomic factors are associated with seeking, access, use, and quality of health care services in São Paulo, Brazil. Data were obtained from two household health surveys in São Paulo. We used logistic regression to analyze associations between socioeconomic factors and seeking, access, use, and quality of health care services. Access to health care services was high among those who sought it (94.91% in 2003 and 94.98% in 2008). The proportion of access to and use of health care services did not change significantly from 2003 to 2008. Use of services in the public sector was more frequent in lower socioeconomic groups. There were some socioeconomic differences in seeking health care and resolution of health problems. The study showed almost universal access to health care services, but the results suggest problems in quality of services and differences in quality experienced by lower socioeconomic groups, who mostly use the Brazilian Unified National Health System (SUS).


Resumo: O estudo analisou os fatores socioeconômicos associados à procura, acesso, uso e qualidade dos serviços de assistência à saúde em São Paulo, Brasil. Os dados foram obtidos a partir de dois inquéritos domiciliares de saúde em São Paulo. A regressão logística foi utilizada para analisar as associações entre fatores socioeconômicos e a procura, acesso, uso e qualidade dos serviços de assistência à saúde. O acesso aos serviços de assistência à saúde era alto entre aqueles que procuravam (94,91% em 2003 e 94,98% em 2008). A proporção de acesso e uso dos serviços de assistência à saúde não mudou de maneira significativa entre 2003 e 2008. O use de serviços no setor público era mais frequente nos extratos socioeconômicos mais baixos. Houve algumas diferenças na procura de assistência e na resolução dos problemas de saúde. O estudo mostrou acesso quase universal aos serviços de assistência à saúde, mas os resultados sugerem problemas na qualidade dos serviços e diferenças na qualidade vivenciada pelos grupos socioeconômicos mais baixos, a maioria dos quais utilizavam o Sistema Único de Saúde (SUS).


Resumen: El estudio analizó los factores socioeconómicos asociados a la búsqueda, acceso, uso y calidad de los servicios de asistencia a la salud en São Paulo, Brasil. Los datos fueron obtenidos a partir de dos encuestas domiciliarias de salud en São Paulo. La regresión logística se utilizó para analizar las asociaciones entre factores socioeconómicos y la búsqueda, acceso, uso y calidad de los servicios de asistencia a la salud. El acceso a los servicios de asistencia a la salud era alto entre aquellos que lo buscaban (94,91% en 2003 y 94,98% en 2008). La proporción de acceso y uso de los servicios de asistencia a la salud no se vio modificado de manera significativa entre 2003 y 2008. El uso de servicios en el sector público era más frecuente en los estratos socioeconómicos más bajos. Hubo algunas diferencias en la búsqueda de asistencia y en la resolución de los problemas de salud. El estudio mostró un acceso casi universal a los servicios de asistencia a la salud, pero los resultados sugieren problemas en la calidad de los servicios y diferencias en la calidad experimentada por los grupos socioeconómicos más bajos, la mayoría de los cuales utilizaban el Sistema Único de Salud (SUS).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Equidade em Saúde/estatística & dados numéricos , Serviços de Saúde , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , População Urbana , Brasil , Setor Público , Programas Nacionais de Saúde
19.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(1): e00188015, 2017. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-839634

RESUMO

Resumo: O objetivo foi analisar o estilo de vida das populações adolescente, adulta e idosa do Município de São Paulo, Brasil, de acordo com variáveis demográficas e socioeconômicas. Foi realizado estudo transversal, de base populacional, com dados do Inquérito de Saúde no Município de São Paulo (ISA-Capital 2008). O estilo de vida foi definido pela avaliação da atividade física, consumo alimentar, tabagismo, consumo abusivo e dependência de álcool, de acordo com as respectivas recomendações. A prevalência de estilo de vida saudável foi de 36,9% entre idosos, 15,4% entre adultos e 9,8% entre adolescentes, sendo maior no sexo feminino entre idosos e adultos. Dentre aqueles com estilo de vida não saudável, 51,5% dos idosos, 32,2% dos adultos e 57,9% dos adolescentes não atingiram a recomendação para uma dieta adequada. A prevalência de estilo de vida saudável foi maior entre idosos, seguida pelos adultos e adolescentes. O consumo alimentar foi o principal responsável pelo estilo de vida não saudável, evidenciando a importância de intervenções para a promoção do estilo de vida saudável e, principalmente, da dieta adequada.


Abstract: The objective was to analyze adolescent, adult, and elderly lifestyles in the city of São Paulo, Brazil, according to demographic and socioeconomic variables. A cross-sectional, population-based study was performed with data from the Health Survey in São Paulo City (ISA-Capital 2008) database. Lifestyle was defined on the basis of physical activity, diet, smoking, and alcohol abuse and addiction, according to the respective guidelines. Prevalence of healthy lifestyle was 36.9% in the elderly, 15.4% in adults, and 9.8% in adolescents, and was higher in females in the elderly and adults. Among individuals with unhealthy lifestyle, 51.5% of the elderly, 32.2% of adults, and 57.9% of adolescents failed to reach the guidelines for adequate diet. Prevalence of healthy lifestyle was highest among the elderly, followed by adults and adolescents. Food consumption was the main factor associated with unhealthy lifestyle, demonstrating the importance of interventions to promote healthy lifestyle, especially adequate diet.


Resumen: El objetivo fue analizar el estilo de vida de la población adolescente, adulta y anciana del municipio de Sao Paulo, Brasil, de acuerdo con variables demográficas y socioeconómicas. Se realizó un estudio transversal, de base poblacional, utilizando datos del Encuesta de Saúde en el Municipio de São Paulo (ISA-Capital 2008). El estilo de vida fue definido por la evaluación de la actividad física, consumo alimenticio, tabaquismo, consumo abusivo y alcoholismo, de acuerdo con sus respectivas recomendaciones. La prevalencia del estilo de vida saludable fue de un 36,9% entre ancianos, un 15,4% entre adultos y un 9,8% entre adolescentes, siendo mayor en el sexo femenino entre ancianos y adultos. Entre aquellos con un estilo de vida no saludable, un 51,5% de los ancianos, un 32,2% de los adultos y un 57,9% de los adolescentes no alcanzaron la recomendación para una dieta adecuada. La prevalencia de estilo de vida saludable fue mayor entre ancianos, seguidos por los adultos y adolescentes. El consumo alimentario fue el principal responsable del estilo de vida no saludable, evidenciando la importancia de intervenciones para la promoción del estilo de vida saludable y, principalmente, de una dieta adecuada.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Exercício Físico , Fumar/epidemiologia , Alcoolismo/epidemiologia , Comportamento Alimentar , Estilo de Vida Saudável , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais
20.
Rev. saúde pública ; 51: 20, 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-845888

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To validate the self-reported diabetes mellitus in adults and older adults living in the city of São Paulo, Brazil. METHODS We have used data of 569 subjects (284 adults and 285 older adults), participants of the population-based cross-sectional study Inquérito de Saúde do Município de São Paulo (Health Survey of São Paulo). Fasting glucose ≥ 7.0 mmol/L (126 mg/dL) and/or use of drugs (oral hypoglycemic and/or insulin) defined the diagnosis of diabetes mellitus. We have validated the self-reported diabetes mellitus by calculating the sensitivity, specificity, positive predictive values, and negative predictive values. We have used Poisson regression with robust variance to verify the factors associated with the sensitivity of the self-reported datum. For all analyses, we have considered the sample design of the study. RESULTS The sensitivity of self-reported diabetes mellitus was 63.8% (95%CI 49.2–76.3), specificity was 99.7% (95%CI 99.1–99.9), positive predictive value was 95.5% (95%CI 84.4–98.8), and negative predictive value was 96.9% (95%CI 94.9–98.2). The correct reporting of diabetes mellitus was more prevalent among older adults (PR = 2.0; 95%CI 1.2–3.5) than among adults. CONCLUSIONS The use of the datum of self-reported diabetes mellitus is valid, especially among older adults living in the city of São Paulo. The results highlight the need to track diabetes mellitus in asymptomatic subjects who have one or more risk factors for it, mainly in the adult population of this city.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Diabetes Mellitus/diagnóstico , Diabetes Mellitus/epidemiologia , Autoavaliação Diagnóstica , Autorrelato/normas , Distribuição por Idade , Glicemia/análise , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Diabetes Mellitus/etiologia , Prevalência , Reprodutibilidade dos Testes , Fatores de Risco , Sensibilidade e Especificidade , Distribuição por Sexo , Fatores Socioeconômicos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA